O objeto de estudo do pedagogo e da pedagogia é a EDUCAÇÃO, o Processo Ensino e Aprendizagem, a ação cultural do educador em intervir e/ou de transmitir tecnicamente, de forma sedutora, significativa e em comunhão com a realidade social, o perfil e a história de vida do educando, o conhecimento e a informação e a dimensão cognitiva do educando ao perceber, aprender, apreender e se apropriar de forma crítico-reflexiva do conhecimento e das informações transmitidas pela percepção pessoal de observador ou de sujeito da intervenção formativo-educativa da qual foi sujeito, a sua acomodação junto aos conhecimentos anteriormente existentes e sua capacidade de aplica-los à realidade social vivido-compartilhada enquanto ser social e cidadão. Logo, o sujeito da Pedagogia é o ser humano enquanto educando. O pedagogo não possui quanto ao seu objeto de estudo um conteúdo intrinsecamente próprio, mas um domínio próprio (a educação), e um enfoque próprio (o educacional), que lhe assegurara seu caráter científico. Como todo cientista da área sócio-humana, o pedagogo se apóia na reflexão e na prática para conhecer o seu objeto de estudo e produzir algo novo na sistemática mesma da Pedagogia. Tem ele como intuito primordial o refletir acerca dos fins últimos do fenômeno educativo e fazer a análise objetiva das condições existenciais e funcionais desse mesmo fenômeno. Apesar de o campo educativo ser lato em sua abrangência, estritamente são as práticas escolares que constituem seu enfoque principal no seu olhar epistêmico, embora a ação não-escolar venha ganhando, contemporaneamente, espaço significativo na ação e atuação do pedagogo. O objeto de estudo do pedagogo compreende os processos formativos que atuam por meio da comunicação e intercâmbio da experiência humana acumulada. Estuda a educação como prática humana e social naquilo que modifica os indivíduos e os grupos em seus estados físicos, mentais, espirituais e culturais. Portanto, o pedagogo estuda o processo de transmissão do conteúdo da mediação cultural (ensino) que se torna o patrimônio da humanidade e a realização nos sujeitos da humanização plena e o processo pelo qual a apropriação desse conteúdo ocorre (aprendizagem).
Maria Montessori (1870 - 1952) nasceu em 31 de agosto na cidade de Chiaravalle, Itália. Ela foi a primeira médica italiana e dedicou-se, depois de sua licenciatura, à educação de crianças com deficiência intelectual num hospital psiquiátrico em Roma. Os conhecimentos acumulados nesse período encontraram grande difusão nas escolas primárias, jardins de infância e escolas especiais.
Lev S. Vygotsky (1896 - 1934) foi um dos maiores psicólogos do século 20. É reconhecido também como fundador da escola soviética de psicologia, tendo desenvolvido seus primeiros estudos na área em psicologia da arte. Realizou análises sobre o desenvolvimento da mente humana.
Jean Piaget (1896 - 1980) nasceu no dia 9 de agosto em Neuchatel, Suíça. Formado em biologia em 1919, começou a trabalhar com testes de inteligência infantil. Seus estudos centraram as investigações nas estruturas cognitivas das crianças e foram especialmente significativos para a psicopedagogia.
Paulo Freire (1921 - 1997) dedicou boa parte de sua vida a ensinar as pessoas mais pobres. O educador realizou suas primeiras experiências em 1963, no Rio Grande do Norte, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias. Ele desenvolveu um método inovador de alfabetização.
Anísio Teixeira (1900-1971) nasceu na Bahia e se formou em ciências jurídicas e sociais. Durante a carreira focou os esforços em estudos de organização escolar. O que mais defendia era a educação para todos. Em 1935 criou a Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro, e, posteriormente, ajudou a fundar a Universidade de Brasília.
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