quarta-feira, 22 de agosto de 2018

PEDAGOGIA HOSPITALAR






Como já vimos anteriormente, a pedagogia nos possibilita atuar em vários ambientes , que o pedagogo não está limitado apenas as salas de aula ou a ambientes exclusivamente escolares. Há várias possibilidades de atuação para uma pessoa que se forma em pedagogia. Nessa postagem, falaremos exclusivamente de uma dessas possibilidades de atuação, a PEDAGOGIA HOSPITALAR.


Assista o vídeo: A FUNÇÃO DO PEDAGOGO HOSPITALAR

A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento à criança
hospitalizada, e em muitos hospitais do Brasil tem se enfatizado a filosofia
humanística.
Um dos objetivos da classe hospitalar, na área sócio-política, e o de
defender o direito de toda criança e adolescente a cidadania, e o respeito às
pessoas com necessidades educacionais especiais e no direito de cada um ter
oportunidades iguais.
Como pratica deste trabalho Humanista, o nosso trabalho deverá ser o
de ter os olhos voltados para o ser global, e não somente para o corpo e as
necessidades físicas, emocionais, afetivas e sociais do individuo.
Como um de seus objetivos a Classe Hospitalar possibilita a
compensação de faltas e devolver um pouco de normalidade à maneira de
viver da criança.

História da Pedagogia Hospitalar

Em 1935 o Ministro da Saúde da França, Henri Sellier, inaugurou em Paris a primeira escola para crianças que por motivos de saúde tinha que se afastar da escola. Logo esta atividade expandiu-se para outros países, como Alemanha, Europa e Estados Unidos. Este novo espaço escolar foi inserido como uma nova visão de ensino, pois havia certas doenças que impediam a presença dos alunos à escola, devido a internações, necessidades de repouso, com tempo estimáveis ou não.
Ao final da Segunda Guerra Mundial em 1939, surgiram escolas nos hospitais da Europa. Neste ano, devido a guerra houve um grande numero de crianças e adolescentes feridos impossibilitando que estes frequentassem a escola regular.
No Brasil este ramo começou por volta de 1931, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, que indicam em seus relatórios anuais o atendimento pedagógico especializado a deficientes físicos. Mas só em 1950 oficializou a primeira classe hospital, no Hospital Municipal de Jesus, que atua até os dias atuais no Rio de Janeiro, atendendo crianças internadas com poliomielite.

Objetivos da Pedagogia Hospitalar.

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Pedagogia hospitalar, em termos gerais, surge com o intuito de prestar atendimento pedagógico hospitalar a todas as crianças e adolescentes que se encontram em regime de internação permanente, temporária ou parcial no ambiente hospitalar, com o intuito de fazer com que esses indivíduos não sofram nenhum tipo de atraso referente ao desenvolvimento cognitivo e ao acesso e permanência na escola, bem como também amenizar o sentimento de angustia desenvolvido em si próprio pela incapacidade de realização devido ao processo de internação.

Atuação em classes hospitalares.


Para atuar em Classes Hospitalares, o professor deverá estar habilitado para trabalhar com diversidade humana e diferentes experiências culturais, identificando as necessidades educacionais especiais dos educandos impedidos de frequentar a escola, decidindo e inserindo modificações e adaptações curriculares em um processo flexibilizador de ensino/aprendizagem . O professor deverá ter a formação pedagógica, preferencialmente em Educação Especial ou em curso de Pedagogia e terá direito ao adicional de insalubridade. A legislação brasileira reconhece o direito de crianças e adolescentes hospitalizados ao acompanhamento pedagógico-educacional. (Política Nacional de Educação Especial (MEC/SEESP, 1994 e 1995). Essa propõe que a educação em hospital seja realizada através da organização de classes hospitalares, devendo-se assegurar oferta educacional não só aos pequenos pacientes com transtornos do desenvolvimento, mas, também, às crianças e adolescentes em situações de risco, como é o caso da internação hospitalar (Fonseca,1999).

Assistência pedagógica hospitalar, um direito que muitos desconhecem.
Ter aula em um hospital é um direito do aluno garantido por lei. O artigo 214 da Constituição Federal afirma que as ações do Poder Público devem conduzir à universalização do atendimento escolar. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional assegura que o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, podendo organizar-se de diferentes formas para garantir o processo de aprendizagem. Um parecer do Conselho Nacional de Educação torna o atendimento obrigatório tantos nos hospitais quanto nos serviços de atendimento ao paciente em casa.
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O educador deve buscar em si mesmo o verdadeiro sentido de "educar", deve ser o exemplo vivo de seus ensinamentos e converter sua profissão numa atividade

cooperadora do engrandecimento da vida. Para isso deve pesquisar, inovar e incrementar seus conhecimentos pedagógicos, expandir sua cultura geral e procurar conhecer e desenvolver novos espaços educacionais que possam de certa forma amenizar e possibilitar continuidade educativa. 

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